sábado, 6 de julho de 2013

3. Dead Inside

Notas da Autora


3º capítulo pra vocês.
Deixa eu explicar, quando tiver o numero pequeno ao lado da palavra é porque tem link nas notas finais pra mostrar melhor as coisas pra vocês.


Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - In Pursuit of Happiness - Capítulo 3 - Dead Inside

Acordei com a luz do sol no meu rosto, abri os olhos com dificuldade dando de cara com uma velha pegando minhas roupas que ainda estavam no chão. Me sentei rapidamente na cama a fazendo notar que eu esta acordada , ela me olhou assustada;
- O que ta fazendo com as minhas coisas? - Perguntei sendo um pouco grossa.
- Só estou pegando as roupas para lavar - Afirmou ela muito educada - Você pode usar aquelas dali enquanto isso - Ela apontou para a poltrona que tinha algumas roupas. Assenti com a cabeça e ela saiu do quarto com as minhas roupas.
Me espreguicei e levantei indo toda desengonçada pegar minhas roupas. Tirei a camisola a jogando em cima da cama, como eu fazia em casa, aquilo já era costume. Coloquei a roupa e os sapatos que estavam no chão. Não sei de quem eram aquelas roupas mais não ia ficar andando pelada por ai.
Ouvi minha barriga pedir comida, estava morrendo de fome, fazia dois dias que não comia nada eu até já estava me sentindo fraca. Andei até a porta a abrindo, com sorte eu acharia a cozinha naquela casa imensa. Não tinha ninguém naquele corredor com várias portas, segui reto nele até trombar com a mesma mulher que estava no meu quarto.
- Desculpe querida - Ela disse segurando em meu ombro. Sorri ela deu as costas e seguiu caminho contrario ao meu.
- Ei - A chamei, ela parou e se virou, estava com um largo sorriso no rosto - Onde fica a cozinha?
- Desça as escadas, depois da sala... Você vai saber onde é - Ela piscou e saiu. Revirei os olhos e continuei andando, desci as escadas e assim que cheguei na sala avistei a cozinha. Sorri e fui logo abrindo a geladeira, eu quase babei com tanta comida que tinha, peguei algumas coisas e coloquei em cima do balcão, peguei um copo e o enchi com suco de laranja que estava ali, levei o copo direto para boca bebendo metade do liquido do copo em uma só golada e depois comecei a comer que nem uma esfomeada. 
Ouvi passos atrás de mim me virei pra ver dando de cara com Ryan, ele me olhou e abriu um sorriso.
- Você é bem ousada né - Ele gargalhou, eu engoli o que estava comendo.
- Querido estou há dois dias sem comer.
- Você é louca - Pisquei pra ele e voltei a comer. Bebi mais um pouco de suco engolindo a comida mastigada da minha boca, sim, eu estava morrendo de fome.
- Você é louco!... Deixar uma estranha vim dormir na sua casa - Ele pegou alguns biscoitos e começou a comer.
- De boa!
- De boa? Sério? Eu poderia ter roubado sua casa e sumir do mapa com o dinheiro que eu ganharia com tudo isso - Gargalhamos.
- Duvido!
- Ah é? E porque duvida? - Falei me encostando no balcão.
- Você teve que perguntar pra empregada onde era a cozinha, aposto que não acharia nem a saída - Ele soltou uma risada falsa.
- HAHA engraçadão! - Dei um tapa de leve nele.
- E aqueles... Aqueles cortes no seu braço? - Ele perguntou ao sentar-se à mesa.
- O que têm eles? - Perguntei sínica.
- Por que faz aquilo? - Revirei os olhos.
- Pra me aliviar.
- Você sabe que aquilo mata né? - Gargalhei.
- Engraçado, essa coisa que você usa também mata querido - Pisquei pra ele.
- É diferente Samanta... - Não o deixei terminar, peguei uma maça que estava ali e me debrucei na mesa.
- Não tem nenhuma diferença meu bem - Ele me olhava fixamente - Aquilo é como uma droga... Quando você se corta se sente aliviado, e vai querendo fazer aquilo mais vezes pra se sentir bem, e isso vai ficando cada vez mais profundo... Depende muito do problema das pessoas também - Sorri - É a mesma regra dessa coisinha que você usa ai, e as mesmas consequências...
- É? E qual é a regra? - Ele perguntou curioso.
- Quanto antes você tentar parar mais fácil fica de acabar com o vicio... Mais quando você continuar e mais pra frente querer parar é tarde demais - Sai da mesa indo para o balcão novamente - Fica torturante parar de se cortar, e de algum jeito você vai querer se aliviar, e então a pessoa continua com a mutilação, e esses cortes vãos ficando cada vez mais fundos mais fundos até... Chegar uma hora em que ela cai em sono profundo - Ele gargalhou.
- Se você sabe que isso mata por que faz?
- É divertido brincar com a morte - Arqueei a sobrancelha e sorri.
- É... Deve ser radical - Ele gargalhou.
- Qual é... Você sabe que a droga também mata, e você continua usando idiota - Ele riu.
- Mais não mata tão rápido - Dei de ombros.
- Se você usar demais - Dei de ombros = E eu já to morta por dentro... - Ele se levantou da mesa e pegou uma chave do seu bolso.
- É, ok, a conversa tava muito boa e interessante... Mais você não pode continuar usando as roupas da minha prima, então vamos... - Olhei curiosa pra ele.
- Ir pra onde?
- Comprar roupas pra você... Mais não é pra demorar um ano - Ele revirou os olhos saindo da cozinha. Nossa como ele estava sendo gentil com uma estranha...
Joguei a maça no lixo e o segui até fora da casa, ele entrou no mesmo carro em que me trouxe ontem à noite, abri a porta e ocupei meu espaço no carro, ele deu a partida e seguiu para fora da casa.
- Aonde vamos? - Perguntei novamente.
- Não sei... Em qualquer lugar que tenha roupa pra você, porque se minha prima chegar e ver você com as roupas dela... Ela vai querer te matar - Gargalhei.
- Vamos ver quem morre primeiro - Passei a língua nos lábios e ele me olhou.
- Nossa, ok... Cuidado ela é perigosa! - Ele levantou um braço o jogando para trás sorrindo. Seguimos em silencio.
 ...
Ele parou o carro em frente de uma loja, me entregou dinheiro e se deitou sobre o volante.
- Você não vai descer?
- Não, vai lá você e vai rápido porque não tenho paciência pra ficar esperando - Fiz uma cara sarcástica e sai do carro.
Entrei na loja e observei tudo... Só tinha roupas e sapatos caros lá, peguei uma cesta e fui jogando tudo o que tinha meu numero dentro dela. Já que ele queria que eu fosse rápido eu ia ser rápida... Passei no caixa e em menos de 40 minutos eu voltei para o carro com umas 5 sacolas cheias de roupas chiques e sapatos.
- UAU! Foi rápida até, se fosse a Sophia ela ia demorar mais de uma hora.
- Não gosto de ficar experimentando roupa - Ele deu a partida no carro.
- Gostei de você - Joguei as sacolas no banco de trás - Mas como sabe que as roupas vão da certo em você?
- Relaxa... - Ele deu de ombros e voltou pra sua GRANDE casa. Sai do carro e peguei as sacolas, fui para o mesmo quarto em que eu estava com as sacolas. Enchi a banheira, e assim que estava cheia me despi e entrei relaxando. Ainda dava pra ver as cicatrizes de todos os meus cortes e o sangue da ultima vez em que eu me cortei, fiquei olhando aquilo durante um bom tempo.
Sai do banho e vesti algumas das roupas¹ que eu tinha comprado. Bom, na verdade ele, mais - dei de ombros - da na mesma.
- Samanta! - Ouvi Ryan me chamando lá embaixo. Desci as escadas correndo e trombei com ele na escada.
- Fala? - Ele me olhou de baixo a cima de boca aberta. Revirei os olhos - EI! - Gritei e rapidamente ele parou de me secar.
- Vamos ir buscar minha prima... - Dei de ombros e ele saiu e eu fui seguindo ele novamente até o carro. Entramos e ele deu a partida e devagar saiu de dentro da casa dele.
- Me diz, por que ta sendo tão legal com uma pessoa que você só sabe o nome?
- Só achei que seria legal te ajudar e te achei interessante...
- Hã? Como assim interessante garoto? - Ele gargalhou.
- Só achei que você fosse legal - Eu ainda acho muito estranho isso. 
Fiquei em silencio até chegarmos em outra casa gigantesca, fiquei de boca aberta, essas casas estavam começando a me humilhar. Ele pegou o celular que estava no painel e discou um numero.
- To aqui já.
...
- Aqui na frente caralho.
...
- Ta bom! Ta bom... - Ele desligou e colocou o celular e colocou no painel novamente.
Ele esperou um pouco e logo o portão do casão de abriu e ele entrou e deixou o carro em qualquer lugar, eu não queria descer então ele desceu deu a volto e abriu a porta pra mim descer.
- Não, eu não quero desce - Falei manhosa.
- A vai logo Samanta - Revirei os olhos e desci. Observei tudo e depois vi que ele tava entrando na casa já, corri ao lado dele.
Entrei junto dele dando de cara com uma enorme sala com várias coisas caras, isso era novidade pros meus olhos que sempre viveu na linha da pobreza, quer dizer, quase sempre, quando minha mãe ainda era viva eu tinha uma vida boa e dinheiro.
Assim que entramos uma menina com cabelos castanhos uma maquiagem muito da hora veio ao nosso encontro, ela parecia uma boneca.
- Vamos logo! - Ryan disse com pressa.
- Ei calma, eu nem me despedi ainda - Ele revirou os olhos e foi entrando mais na casa e eu apenas o seguia, assim que ela me viu me mediu e logo depois sorriu, eu retribui - Sel! - Ela gritou e logo depois outra garota saiu sorrindo, espera deixa eu me corrigir... ELAS PARECIAM BONECAS, elas eram bonitas - Ryan chegou - Essa era prima do Ryan? Nossa, nada ver um com outro, não me aguentei e ri com os meus pensamentos.
- Que foi Samanta? - Ryan perguntou olhando para mim.
- Nada! Só não achei você parecidos - Ele gargalhou.
- E ai, quem é essa ai? - A prima dele perguntou apontando pra mim.
- Minha... É... Uma amiga minha! - Ela arqueou a sobrancelha.
- Amiga? Aham, claro! - E a outra menina gargalhou junto dela.
- Cala a boca! - Ela levantou os braços como se tivesse se rendendo e parou de rir. Ryan me olhou - Ah Samanta, essa é a Sophie minha prima e essa é a Selena, duas essa é a Samanta - Ele apontou para elas e logo depois elas me cumprimentaram.
- Prazer Samanta! - As duas disseram quase que juntas.
- Prazer! - Sorri simpática.
Ryan ficava olhando e depois que cumprimentei as duas um garoto alto, pelo menos mais alto que eu, ela estava com um sorriso lindo no rosto parecia contente, seus olhos castanhos e um topete, ele era bem gatinho. Nossos olhos se encontraram e ele ficou me fitando até aquela Selena pegar o braço dele colocando em volta do seu corpo, eu desviei o olhar. Ryan sorriu pra ele e foi cumprimentar ele.
- E ai - Ela apertou a mão do outro e depois olhou pra mim - Samanta esse é o Justin, Justin essa é Samanta! - Sorri simpática.
- É a menina que você ta catando? - Ele gargalhou e Ryan deu um tapa na cabeça dele.
- Ela é minha amiga porra - Ele falou sendo seco.
- Relaxa, só perguntei! - Ele me olhou novamente e eu desviei o olhar.
- Ta bom, vamos logo So! - Ele se despediu da Selena e do Justin e saíram, eu apenas os segui até o carro.
Fomos em silencio até chegar na casa dele, sai do carro e me sentei no sofá, Sophie se sentou ao meu lado ligando a televisão enquanto o Ryan sumiu.
- Você são primos mesmo? - Eles não tem nada a ver um com o outro mano!
- Não sei - Ela me olhou e sorriu - Se você considerar 4º grau primos digamos que somos - E voltou a olhar para a televisão.
- Ah, tá explicado a pouca semelhança - Ela gargalhou.
- Precisa ser igual pra ser primo? - Dei de ombros - Você é parecida com seus primos? - Eu não sabia nem se eu tinha primos, quem dera ser igual a eles.
- Não tenho primos! - Ela abriu a boca mudando de canal e se deitando no braço do sofá. Ficamos um bom tempo ali até Ryan chegar e entrar na frente da televisão - O filho da puta sai dai - Ela disse jogando uma almofada nele que agarrou e acertou nela que se levantou.
- So, a Samanta vai ficar aqui por uns dias - Ela deu de ombros.
- Não vou não! - Ele me olhou fixamente esperando mais alguma coisa.
- É? E pra onde você vai? Voltar a se mu... - O interrompi antes que falasse das minhas coisas na frente da prima dele.
- NÃO! Eu dou um jeito - Fiz bico - Eu sempre dou um jeito, sei me virar - Ele riu.
- Não, não sabe não e enquanto isso você vai ficar aqui.
- Sério, por que você quer tanto me ajudar? - Ele revirou os olhos e saiu da frente da televisão se retirando da sala. 
Sophie me olhava curiosa, querendo saber o que tava acontecendo mais logo voltou a prestar atenção na televisão de novo.
Eu não iria voltar pra casa, não enquanto meu pai estiver lá, mais também não queria ficar dependendo de um desconhecido que me deixou ficar em sua casa por pena, mais se saísse dali eu não teria mais nada. Eu ia ficar ali, mais não folgando, por que uma coisa que eu odeio é depender dos outros pra me bancar...
Continua...


Notas Finais


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